Entrevista com J. P. Venâncio

Oi amores, como prometido eu trouxe a entrevista com o Autor João Pedro Venâncio que escreveu o livro O Baú do Rei, espero que gostem.

1) Quem é J. P. Venâncio?
J. P. Venâncio chama-se na verdade João Pedro Venâncio, e é um rapaz de apenas dezoito anos, que mora em uma cidadezinha turística da Serra da Mantiqueira, que passou a vida inteira sonhando em trabalhar com a arte e com a criatividade, e que, então, conseguiu publicar seu primeiro livro com uma editora do outro lado do Atlântico.

2) Quando você percebeu que podia escrever?
Eu era bem pequeno, na verdade, foi logo após ser alfabetizado que descobri a escrita como ferramenta para eternizar as histórias que eu tanto gostava de criar.

3) No começo do livro O Baú do Rei, você o dedicou a quatro pessoas. Se inspirou nelas para dar alguma característica aos personagens?
Com toda a certeza! Este livro é um retrato lúdico de como eu conheci as quatro meninas que são mencionadas na dedicatória. Essas quatro meninas são muito especiais para mim, são grandes amigas!

4) Quanto tempo você demorou para escrever o livro? E em algum momento você pensou em desistir?
Levei cerca de um ano e meio para escrevê-lo. E antes de terminá-lo, realmente cheguei a pensar em desistir, pensei em parar a escrita dele e começar a de outro livro, por sorte não parei. Porém, desistir de ser escritor, nunca nem mesmo considerei a hipótese!

5) Você tem apego por algum personagem em especial?
Tenho, sim. A Esfinge é a minha personagem predileta! Gosto muito dela, gosto da forma como ela não se importa em parecer malvada, ela age como realmente é, e não faz questão de fazer papel de boa moça.

6) Você está trabalhando em algum projeto novo?
 Neste momento todos os meus esforços estão voltados para os eventos de O Baú do Rei. Mas certamente haverá muitos projetos pela frente.

 7) Porque decidiu publicar o livro em uma editora internacional?
Não foi exatamente uma decisão. Sujeitei o meu trabalho a diversas pequenas editoras brasileiras, e recebi apenas respostas negativas. Quando a Chiado Editora se interessou pelo meu trabalho, minhas esperanças já estavam quase se esgotando e foi uma surpresa extraordinária.

 8) Há um tempo atrás, a maioria dos leitores tinha uma preferência por autores estrangeiros e havia toda aquela desvalorização de livros nacionais, hoje isso já está mudando. O quê você acha a respeito disso, e o que acha que pode ter mudado na nossa literatura para que a atenção tenha voltado para os nossos autores?
Na verdade, o que houve foi uma fase de desvalorização – mas isso, quase que exclusivamente entre os jovens. As tendências para o mercado juvenil e o gosto desse público haviam mudado, e boa parte dos literários brasileiros não acompanharam essa mudança.
O que tem alterado esse quadro hoje, é a nova geração de escritores que está ganhando cena, trazendo exatamente as novidades que faltavam para suprir as exigências contemporâneas.

9) Alguns autores mudam certas partes do livro quando terminam de escrever, em O Baú do Rei você mudou alguma coisa quando tinha acabado de escrever?
Sim, mudei muitas coisas. Inclusive, ainda hoje, me seguro para não ficar folheando o livro, porque sempre encontro coisas a mudar! E acho que a principal parte que sempre ficamos inquietos para aprimorar é o grande final.

10) Qual conselho daria a quem tem o sonho de escrever um livro?
Eu resumiria este conselho em apenas uma palavra: perseverança! As dificuldades aparecem uma seguida de outra, e para elas devemos responder apenas com persistência e coragem de lutar.
Amei a entrevista com ele, super atencioso.  E vocês curtiram a entrevista?
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