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Eu procuro de todas as formas conviver com sua ausência. Eu acordo e não vejo uma mensagem sua, tudo bem, eu posso esperar tomar meu café para sofrer um pouquinho. Eu faço meus exercícios, assisto algum canal aleatório, como mais um pouco e nenhum sinal seu. Tudo bem, eu não vou me desesperar. Escuto um pouco de música, danço e rio sobre mais uma das perguntas da minha sobrinha que nunca acho respostas para dar. Eu termino as coisas simples e vou tentando passar só mais um segundo sem pensar em você, até que chega a noite e percebo que sobrevivi a mais um dia sem ter você 24 horas falando comigo, e tudo bem, eu não posso te forçar a falar. Mas eu não consigo fingir não em importar, e toda a saudade vem em forma líquida e me pego revivendo nossos momentos.

TUDO BEM, eu vou aprender a viver sem você a maior parte do tempo, não existe um botão on/off para o amor. Você mesmo me mostrou que o amor é algo maior que nós, e muito maior que nosso entendimento. Eu sei que não acabamos, mas qual a razão que me faz sentir necessidade de te apagar de mim? De ignorar o que houve e fingir simplesmente que você não está mais nem aí. Acho que meu egoísmo é maior que meu amor.

Só que sempre que eu estou quase te esquecendo, você volta com esse seu sorriso e chama meu nome -você sabe o quanto me derreto com sua voz- e me diz que está tudo bem, que nunca saiu daqui. E eu acredito.