Livros Lidos em Abril

Hey gente, tudo bem com vocês?

Abril acabou e devo dizer que por mais que senti que foi um mês longo, senti que acabou rápido demais. Nesse mês, consegui ler tudo o que não li no mês anterior e teve muita surpresa bacana.

Comecei o mês com A Conspiração de Forty Acres do Dwayne Alexander Smith. Esse livro vai ter uma adaptação para Netflix com produção do Jay-Z. Aqui conhecemos Martin Grey um advogado que após ganhar um caso notório se viu numa amizade com homens negros poderosos que o convida para entrar no grupo seleto deles e o convida para a viagem de homens que eles sempre fazem, entretanto, Martin vai acabar descobrindo uma rede de vingança e reparação histórica aos antepassados escravizados. Esse livro tem um enredo bem forte e capítulos curtos, com que faz que seja uma leitura instigante, entretanto, tem uma temática bem pesada por se tratar de homens negros escravizando descendentes de escravocratas. Eu estava esperando uma coisa desse livro e recebi outra bem diferente, mas ainda assim, gostei da leitura. Acho que o livro toca bem no ponto de certo e errado e o que é justo quando falamos de temas raciais, uma vez que muita gente ainda hoje se beneficia de crimes que aconteceram a não muito tempo atrás. Quero ver como será adaptação.

Para dar uma leveza na leitura, eu li Unlock your storybook Heart da Amanda Lovelace, esse é o terceiro livro da coleção You Are Your Own Fairy Tale e conta com poesias fortes e que são a marca da Amanda. Foi uma experiência boa e bem semelhante aos outros livros da autora.

Depois peguei O sorriso e outros pequenos contos de terror da M. Araújo que é um pouco fora da minha zona de conforto, mas gostei bastante dos contos.

Li O pato, a morte e a tulipa do Wolf Erlbruch junto com meu sobrinho. É um livro rápido e fofo sobre a relação com a aceitação da morte. É sobre o ciclo da vida e conseguir enxergar a poesia por trás de cada fase que vivemos. Foi uma boa experiência para nós dois e ás vezes ele me pergunta sobre o pato e o livro. Outro livro que li com o meu sobrinho foi o Nosso corpo é demais! do Tyler Feder, o livro aborda a positividade corporal e expõe como cada pessoa é diferente e que está tudo bem.

Alguns livros entram na sua vida quando você mais precisa, e foi isso que aconteceu com Sua segunda vida começa quando você descobre que só tem uma da Raphaëlle Giordano. Nesse livro, vamos conhecer a vida de uma mulher que está insatisfeita com o casamento, o filho, o emprego e a vida do geral e após conhecer um cara que diz ser retinólogo começa a fazer mudanças na vida. Eu sempre me agarrei na ideia de que na minha próxima vida eu conseguirei fazer as coisas que me seguro nessa, mas a gente não tem garantia de uma próxima vida e precisamos agir nessa. Durante a leitura, fui me inspirando nas mudanças da Camille e percebi que também estava com vontade de seguir os passos. É uma mistura de romance com auto ajuda e eu gostei bastante.

Eu sempre soube que quando lesse Todo esse tempo da Rachel Lappincott e Mikki Daughty eu amaria. Quando me vi querendo ler algo antigo, peguei esse livro e apreciei cada momento. Aqui temos Kyle e Kimberly que são namorados desde o fundamental e agora se preparam para ir para a faculdade, entretanto, na noite do baile sofrem um acidente e só Kyle escapa. Tentando passar pelo luto, viver a nova vida e repensar algumas coisas, Kyle conhece Marley que muda todo seu mundo. Esse livro é muito amorzinho, uma leitura fluida e que você lê sem nem perceber. Eu amei toda a construção da história e as reviravoltas.

A vida invisível de Addie LaRue da V. E. Schwab foi o livro da leitura coletiva e eu amei a escolha por querer muito ler esse livro e nunca ter coragem de começar. Aqui conhecemos Addie que por não querer a vida que parece ser a que terá, faz um oração que acaba sendo atendida pela escuridão. Então ela é amaldiçoada. Nunca será lembrada e nunca conseguirá falar seu nome, até que alguém se lembra dela. Eu amei esse livro, que acontecimento. Ele vaga entre o passado e o presente dos 300 anos da vida da Addie e é tudo tão interessante que nem notei o tanto de páginas do livro.

2am Thoughts da Makenzie Campbell é um refresco nos livros de poesias. Eu achei bem original e muito bom. O inglês dele também é ótimo para quem quer testar. Em Marketing do amor do Renato Ritto, conhecemos Thiago que trabalha em uma agência de publicidade e precisa lidar com as inseguranças, as contas para pagar e a família intrometida, e tudo parece entrar nos eixos quando ele conhece o novo vizinho e tem um caso casual com ele, entretanto, o vizinho também é o novo chefe. Eu amei esse nacional, é bem farofa e com referências atuais. Um verdadeiro deleite de final de semana.

Estou feliz que minha mãe morreu da Jennette McCurdy é uma biografia bem forte da atriz mirim e do seu relacionamento com sua mãe que a moldou muito. Eu achei esse livro bem pesado por causa de toda a manipulação da mãe da Jennette e em como por causa disso, ela acabou se envolvendo com homens que repetiam esse padrão e em como ela desenvolveu tantos traumas dessas experiências. No fim, eu também fiquei feliz que a mãe dela morreu.

Em O mistério das irmãs hollow da Krystal Sutherland, conhecemos as três irmãs que sumiram por um mês quando crianças e quando voltaram, não se lembravam de nada e seus cabelos ficaram brancos. Quando cresceram, uma virou uma modelo famosa, outra entrou numa banda enquanto a mais nova continuou com a mãe na pequena cidade tentando viver cada dia. Tudo muda quando Grey, a irmã mais velha desaparece e Vivi e Iris decidem procurar a irmã. Eu achei esse livro estranho, mas gostei muito. Tem uma estética sombria e fiquei procurando entender o que estava acontecendo a maior parte do livro, entretanto, foi uma leitura bem ok.

O rio que me corta por dentro do Raul Damasceno foi um grande achado. Estava vendo uma live do Paulo Ratz quando indicaram esse livro e corri para ler. Aqui temos Cícero que no começo é uma criança que espera pela volta da mãe todo mês de dezembro, até se tornar um adulto que ainda espera pelo retorno da mãe e que agora está descobrindo o amor. Esse livro é pesado, poético, bruto e verossímil. Tão curto em páginas, mas que você fica apegado a cada fragmento do texto e se surpreende com as revelações.

Seguindo meu projeto de reler os livros do Sidney Sheldon, esse mês li A Perseguição e O fantasma da meia-noite. No primeiro, temos um recém saído da adolescente japonês que acabou de perder os pais e se vê numa fuga pelos Estados Unidos, para fugir do tio que planeja seu assassinato e assumir o controle da empresa da família e no outro temos dois irmãos japoneses que precisam se mudar para os Estados Unidos e descobrem que o apartamento que moram está assombrado pela antiga morada e que eles precisam achar o assassino. Ambos são voltados para o público infanto-juvenil e gostei bastante. Com capítulos curtos, o autor entrega uma história ágil e com mistério, o único ponto que em incomodou é que tudo era muito fácil, mas entendo que é do nível certo para o público alvo.

Li As vantagens de ser invisível do Stephen Chbosky anos atrás para poder assistir o filme e gostei muito. Esse ano decidi reler o livro, e senti como a primeira vez. O Charlie é um garoto bem inocente que está experimentando amizades, bebidas e outras experiências e compartilha isso em cartas. Não me lembrava de como aconteceu muita coisa e gostei dessa parte, entretanto, acho que algumas coisas ficaram um pouco vagas e eu fiquei querendo algumas coisas diferentes.

Essas foram minhas leituras de abril, comecei a ler Até a próxima estrela da Catriona Silvey, mas ainda não finalizei por sentir que é um livro que preciso ler aos pouquinhos. E você o que andou lendo?

Beijos