Rea(L)ove: Amor em 3 dias e segredos obscuros

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Em mais uma  busca sem pretensão pela Netflix, achei o próximo reality show que eu iria assistir. Rea(L)ove me chamou atenção por ser daqueles realitys com um tempo menor que a maioria e por eles terem que revelar segredos que não contam para todo mundo. Eu adoro segredos, acho tão legal alguém que tem algo que não pode contar ninguém, eu não consigo não contar as coisas.

O reality se passa num parque aquático em Okinawa, e são 18 pessoas a procurado do seu ‘futuro alguém’. O que mais chama atenção, é que como eles são japoneses, eles são mais recatados. Nós, que somos acostumados a ver programas tipos De férias com ex e similares, até achamos estranhos o encontro sem ter beijo nem ao menos um toque. Só que nesse reality nem mesmo pouca roupa eles usam e eles estão em um parque aquático. 

Os três dias são divididos em 9 episódios, e em cada episódio alguns participantes são escolhidos para revelarem seus segredos, e a revelação pode acontecer na frente de todo mundo ou só com uma pessoa no meio de um encontro. Eu achei um tanto quanto armado a parte da escolha de quem iria revelar o segredo, já que eles diziam escolher aleatoriamente e quem saia era justamente de quem eles estavam comentando no momento.

O show é comandado por Atsushi Tamura e Mari Yaguchi , eu achei o Atsushi a pior pessoa de todas. A Mari teve um caso extraconjugal do qual seu marido a pegou no flagra, e ele sempre joga alguma piadinha a ela referente a isso, e por mais que ela ria, dá para ver um desconforto. Sem contar que o Atsushi inventa um apelido para cada participante, e os apelidos são realmente ofensivos, como chamar uma mulher de vadia e repetir a frase diversas vezes.

Os segredos eram dos mais variados, desde traição até a pessoa ser um astro pornô na ativa. Todos pareciam muito empáticos na hora da revelação, entretanto, o sexismo ficava muito aparente quando eles julgavam as mulheres de vadias por seu número de parceiros sexuais, enquanto quando era no caso de homens, reinava o silêncio.

Um ponto que eu achei positivo, é que eles não foram preconceituosos com uma moça com transtorno de identidade de gênero, não fizeram mais que a obrigação, entretanto, se tratando dos comentários que apareciam ao decorrer das cenas, foi bem gentil.

Alguns segredos nem eram tão bombásticos assim, como traição, entretanto, tiveram algumas como estupro e relacionamentos abusivos que foram revelações bem tensas. Eu fiquei bem chateada pela moça mais decente de todas não ter conseguido formar par por ser mãe solteira, pois vemos como mulheres assim são pretéritas.

Num geral, a série é boa para assistir quando não se está fazendo nada. Conta com cenários bonitos e é legal de se observar a personalidade e modo de agir das pessoas, entretanto, existem momentos que queremos desligar a TV por tão absurdo que é alguns comentários.

E você, já tinha ouvido falar dessa reality show?

Beijos